segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Silêncio

de Madrugada
ressoa dentro de mim
na dimensão do sono
o Silêncio da existência
Inútil... cansada

Calçada nua
Vida perdida
Experiência forçada
Amores perdidos
Existência estafada

Em mim ressoa
o cansaço de mim
não dos outros... de mim
porque os outros não me cansam
são o próprio cansaço

quero muitas cousas
mas as cousas não me querem a mim
tenho sonhos de vidas maiores
mas a minha vida
é curta... quase sem graça

a felicidade está presente
nas cousas que desejei
Agora vivo este presente
quase tranquilo
mas... não é


utopia

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Tributo...

Só somos capazes
de Amar o que perdemos...

existe um mal estar
cravado nos seres que o não são
vejo pelos meus olhos
almas rompidas... destruídas
sem luz, sem bem

quero estirpar a dor
quero consolar-me de mim
quero outra coisa sossegada
quero esse amor infinito
mas...
não tenho dias

as noites ocupam-me
os cansaços abatem-me
os Homens aprisionam-me
as rotinas queimam-me a alma
destroem o sentido das ilusões desmedidas.

só somos capazes de amar
o que perdemos


utopia

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Aqui nãO hÁ lugAR

tEnho um espaço
bem pequeno
em forma de,
onde eu e tu
Se quiseres comigo
brincaremos à verdade e à paz
e assim
juntos numa surdina
construimos fábulas sobre a felicidade...

Não temos tempo
o espaço é pequeno
Mas o inesforço
deixa-nos sonhar...

Somos grandes
corações medrosos
gente pequena que
Pensa ser grande.

E assim somos grandes
à nossa maneira.
certos de que vale a pena.

Viver não cansa
É o cansaço

Utopia

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

QueRo sEr mAior...

quARtO de bRinquedOs...

é Uma sala pequena
Com divertidos brinquedos
Estão dispersas...
São crianças a brincar
com menos emoções...

Pequenitos deuses

Num orgulho desmedido
Que ostentam
Tais riquezas que mergulhas
Naquele desespero perdido
dEssa felicidade de incapazes

Sabemos e queremos que
amáveis sonhos
não são futeis
apenas desmedidos
recantos de loucuras...



Utopia